Suponha que Ana esteja estudando a ética kantiana e gostaria de saber o que Kant pensaria de sua ação. Qual raciocínio ela deveria seguir, usando a fórmula universal do imperativo categórico, para avaliar se sua ação foi correta?
QUESTÃO 8 (4ª SEMANA - 24/09/2024)
Havia uma mulher chamada Ana que estava passeando no parque quando viu um homem caindo no lago e gritando por ajuda. Ana rapidamente pulou na água e conseguiu salvar o homem, mas ele havia engolido muita água e estava inconsciente.
Quando a ambulância chegou, o paramédico perguntou o que havia acontecido. Ana sabia que o homem era um criminoso perigoso procurado pela polícia, mas ela também sabia que se contasse a verdade sobre como o homem havia caído no lago, ele seria preso e não receberia o tratamento médico adequado.
Então, Ana decidiu mentir e disse que o homem havia se desequilibrado enquanto caminhava perto do lago. Embora ela soubesse que estava sendo desonesta, Ana acreditava que salvar a vida do homem era mais importante do que a verdade.
Suponha que Ana esteja estudando a ética kantiana e gostaria de saber o que Kant pensaria de sua ação. Qual raciocínio ela deveria seguir, usando a fórmula universal do imperativo categórico, para avaliar se sua ação foi correta?
Ela deveria avaliar sua ação baseada em suas próprias preferências e gostos, levando em consideração os valores universais de justiça e respeito pelas outras pessoas.
Ela deveria se perguntar se a sua ação seria aceitável se fosse transformada em uma lei universal aplicável a todas as pessoas em todas as situações.
Ela deveria se perguntar se sua ação estava baseada em um sentimento de dever e obrigação de salvar a vida de alguém.
Ela deveria se perguntar quais eram seus próprios desejos e necessidades naquele momento, considerando também as consequências de sua ação.
Nenhuma das alternativas acima.
1
Alternativa correta: B
Segundo a ética de Immanuel Kant, a fórmula universal do imperativo categórico diz que devemos agir apenas segundo máximas que possam ser universalizadas, ou seja, que poderiam ser seguidas por todas as pessoas em qualquer situação.
Aplicando isso ao caso de Ana, o raciocínio que ela deveria fazer é:
Portanto, a alternativa B é a que melhor representa esse raciocínio kantiano:
B) Ela deveria se perguntar se a sua ação seria aceitável se fosse transformada em uma lei universal aplicável a todas as pessoas em todas as situações.
As demais alternativas envolvem sentimentos pessoais, consequências ou gostos individuais, os quais Kant consideraria irrelevantes para julgar o valor moral de uma ação.
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