[ARTE- ENEM 2020- QUESTÃO 31]
A obra de Joseph Kosuth data de 1965 e se constitui por
uma fotografia de cadeira, uma cadeira exposta e um
quadro com o verbete “Cadeira”. Trata-se de um exemplo
de arte conceitual que revela o paradoxo entre verdade e
imitação, já que a arte
não é a realidade, mas uma representação dela.
fundamenta-se na repetição, construindo variações.
não se define, pois depende da interpretação do fruidor.
resiste ao tempo, beneficiada por múltiplas formas
de registro
redesenha a verdade, aproximando-se das
definições lexicais.
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A questão apresenta a obra “Uma e Três Cadeiras”, de Joseph Kosuth (1965), composta por três elementos:
A pergunta explora o conceito de arte conceitual e sua relação com a representação da realidade.
A arte não é a realidade, mas uma representação dela.
A obra é um ícone da arte conceitual, movimento artístico dos anos 1960 e 70 que valoriza a ideia sobre o objeto artístico em si. Kosuth nos faz refletir sobre o que é “cadeira” — será o objeto físico, a imagem, ou o conceito linguístico?
Essa provocação filosófica remete ao pensamento de Platão sobre os níveis de realidade e representação. A obra mostra que:
A arte conceitual desafia a ideia tradicional de que arte é algo visualmente belo. Aqui, o importante é o significado. Kosuth nos leva a pensar: qual dessas três formas é a “cadeira verdadeira”?
Nenhuma representa totalmente a realidade. Cada uma é uma representação parcial — o objeto, a imagem, e o conceito — reforçando que a arte não é a própria realidade, mas uma forma de interpretá-la ou representá-la.
A resposta correta aponta para essa reflexão essencial da arte conceitual: não se trata de copiar o real, mas de provocar pensamento sobre ele. Kosuth rompe com a arte tradicional ao colocar o conceito como centro da obra.
✅ Resposta correta: A arte não é a realidade, mas uma representação dela.
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