Resposta: representa danos irreparáveis à memória e à identidade nacionais
Resumo: O incêndio destruiu gravações e documentos únicos sobre línguas e culturas indígenas; a perda desses registros significa apagamento permanente de saberes e traços identitários que não podem ser integralmente recuperados.
- Identificar o objeto perdido: gravações de conversas, cantos e rituais de dezenas de sociedades indígenas, incluindo registros de línguas extintas.
- Verificar a singularidade do material: muitos registros foram feitos na década de 1960 com gravadores antigos e ainda não haviam sido digitalizados — portanto, arquivos únicos e insubstituíveis.
- Apontar a irrecuperabilidade parcial: a pesquisadora refere que poderá recompor parte do material com novas viagens, mas não é possível recuperar a fala de nativos já falecidos (principalmente os mais idosos), o que torna a perda permanente.
- Relacionar perda documental à memória coletiva: registros linguísticos e culturais guardam saberes, histórias e formas de expressão que constituem memória de povos; sua destruição equivale à eliminação de fontes primárias sobre identidades.
- Conectar à identidade nacional: as línguas e cantos indígenas integram a diversidade cultural do país; quando são perdidos, enfraquece-se o patrimônio cultural que contribui para a identidade nacional plural.
- Conclusão lógica: como os materiais eram únicos e muitos não podem ser recriados (falas de falecidos, gravações originais), o incêndio causa danos irreparáveis à memória e à identidade nacionais — confirmando a resposta (R).
Resposta final (sintética): A destruição dos registros representa danos irreparáveis à memória e à identidade nacionais, pois eliminou fontes únicas de línguas e práticas culturais que não podem ser plenamente recuperadas.