Seis em cada dez pessoas com 15 anos ou mais não praticam esporte ou atividade física. São mais de 100 milhões de sedentários. Esses são dados do estudo Práticas de esporte e atividade fisica, da Pnad 2015, realizado pelo IBGE. A falta de tempo e de interesse são os principais motivos apontados para o sedentarismo. Paralelamente, 73,3% das pessoas de 15 anos ou mais afirmaram que o poder público deveria investir em esporte ou atividades físicas. Observou-se uma relação direta entre escolaridade e renda na realização de esportes ou atividades físicas. Enquanto 17,3% das pessoas que não tinham instrução realizavam diversas práticas corporais, esse percentual chegava a 56,7% das pessoas com superior completo. Entre as pessoas que têm práticas de esporte e atividade física regulares, o percentual de praticantes ia de 31,1%, na classe sem rendimento, a 65,2%, na classe de cinco salários mínimos ou mais. A falta de tempo foi mais declarada pela população adulta, com destaque entre as pessoas de 25 a 39 anos. Entre os adolescentes de 15 a 17 anos, o principal motivo foi não gostarem ou não quererem. Já o principal motivo para praticar esporte, declarado por 11,2 milhões de pessoas, foi relaxar ou se divertir, seguido de melhorar a qualidade de vida ou o bem-estar. A falta de instalação esportiva acessível ou nas proximidades foi um motivo pouco citado, demonstrando que a não prática estaria menos associada à infraestrutura disponível.
Disponivel em: www.esporte.gov.br. Acesso em: 9 ago. 2017 (adaptado).
[EDUCAÇÃO FÍSICA - ENEM 2022 - QUESTÃO 08]
Com base na pesquisa e em uma visão ampliada de
saúde, para a prática regular de exercícios ter influência
significativa na saúde dos brasileiros, é necessário o
desenvolvimento de estratégias que
promovam a melhoria da aptidão física da população,
dedicando-se mais tempo aos esportes.
combatam o sedentarismo presente em parcela
significativa da população no território nacional.
facilitem a adoção da prática de exercícios, com ações relacionadas à educação e à distribuição de
renda
auxiliem na construção de mais instalações esportivas
e espaços adequados para a prática de atividades
físicas e esportes.
estimulem o incentivo fiscal para a iniciativa privada
destinar verbas aos programas nacionais de
promoção da saúde pelo esporte.
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Passo 1: Analisar os dados apresentados sobre sedentarismo e prática de atividade física no Brasil, destacando os principais motivos para a não prática.
Passo 2: Observar que a falta de tempo e interesse são as principais barreiras, e que a infraestrutura não é o fator mais limitante para a prática.
Passo 3: Identificar a relação direta entre escolaridade, renda e prática de exercícios, indicando desigualdades sociais que impactam a saúde.
Passo 4: Reconhecer que para promover a prática regular de exercícios e, consequentemente, a melhora da saúde, é necessário agir sobre esses fatores sociais.
Passo 5: Entender que estratégias eficazes devem facilitar a adoção da prática de exercícios, contemplando ações educacionais para incentivar e políticas de redistribuição de renda para reduzir desigualdades.
Conclusão: Portanto, o desenvolvimento de estratégias que facilitem a prática de exercícios, com foco em educação e distribuição de renda, é fundamental para influenciar positivamente a saúde dos brasileiros.
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