Um instituto de pesquisa norte-americano divulgou recentemente ter criado uma “célula sintética”, uma bactéria chamada de Mycoplasma mycoides. Os pesquisadores montaram uma sequência de nucleotídeos, que formam o único cromossomo dessa bactéria, o qual foi introduzido em outra espécie de bactéria, a Mycoplasma capricolum. Após a introdução, o cromossomo da M. capricolum foi neutralizado e o cromossomo artificial da M. mycoides começou a gerenciar a célula, produzindo suas proteínas. A importância dessa inovação tecnológica para a comunidade científica se deve à:

Resposta correta: D) possibilidade de programar geneticamente microorganismos ou seres mais complexos para produzir medicamentos, vacinas e combustíveis.

Por que é D? No experimento, um cromossomo sintético (DNA montado em laboratório) passou a comandar a célula receptora. Isso prova que é possível programar organismos para realizarem tarefas específicas, como fabricar fármacos, vacinas e biocombustíveis — exatamente a promessa da biologia sintética.

• A) Sequenciar genomas é importante, mas não é o ponto central aqui; o destaque é construir e usar um cromossomo sintético funcional.
• B) Fala em criar vida a partir de carboidratos e lipídios, o que não descreve o experimento (foi DNA sintético colocado em uma célula viva).
• C) Não faz sentido: o objetivo não é produzir em massa M. capricolum na natureza.
• E) Inverte o papel: quem passou a se expressar foi o genoma sintético de M. mycoides, não proteínas da M. capricolum.