O professor Paulo Saldiva pedala 6 km em 22 minutos de casa para o trabalho, todos os dias. Nunca foi atingido por um carro. Mesmo assim, é vítima diária do trânsito de São Paulo: a cada minuto sobre a bicicleta, seus pulmões são envenenados com 3,3 microgramas de poluição particulada – poeira, fumaça, fuligem, partículas de metal em suspensão, sulfatos, nitratos, carbono, compostos orgânicos e outras substâncias nocivas. A população de uma metrópole brasileira que vive nas mesmas condições socioambientais das do professor citado no texto apresentará uma tendência de
ampliação da taxa de fecundidade.
diminuição da expectativa de vida.
elevação do crescimento vegetativo.
aumento na participação relativa de idosos.
redução na proporção de jovens na sociedade.
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Resposta correta: diminuição da expectativa de vida
Explicação (professor): Em metrópoles com altos níveis de material particulado (poeira, fuligem, sulfatos, nitratos etc.), há aumento de doenças respiratórias e cardiovasculares (asma, DPOC, infarto, AVC) e maior mortalidade por causas relacionadas à poluição. Esse quadro desloca a média de anos vividos para baixo, isto é, leva à diminuição da expectativa de vida. As outras alternativas não decorrem diretamente da exposição crônica à poluição atmosférica urbana.
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